Nesta quinta 31, o jornal Folha de São Paulo e os portais G1 e R7 repercutiram o projeto do prefeito de Nova Iorque de proibir a venda de refrigerante em embalagens com mais de 500ml.
O prefeito de Nova Iorque, Michael Bloomberg, quer proibir a venda de refrigerantes e outras bebidas açucaradas em locais públicos, como restaurantes e cinemas, como medida de combate à obesidade da população. O veto afetaria somente as embalagens com mais de 500 ml.
Bloomberg falou sobre sua proposta em uma entrevista ao jornal "New York Times" desta quinta-feira (31), provocando reação imediata entre empresários que comercializam as bebidas.
De acordo com dados oficiais, mais da metade dos adultos da cidade é obesa ou sofre com o sobrepeso. Uma pesquisa do governo mostra que um terço dos nova-iorquinos bebem uma ou mais bebidas açucaradas diariamente.
A proibição atingiria ainda as redes de fast food, os ginásios esportivos e estabelecimentos de venda de comida pronta, todos bem populares entre os norte-americanos. Mercados, mercearias e lojas de conveniência seriam exceção e poderiam vender as bebidas.
Na lista das açucaradas, estariam incluídos também os drinques energéticos e chás gelados. Porém, o veto não se estenderia a bebidas com menos de 25 calorias por 250 ml, como as águas vitaminadas, os chás gelados que não levam açúcar e os refrigerantes diet. Sucos e bebidas à base de leite - como milk-shakes - também estariam de fora.
Reações
A proposta provocou reações contrárias. Para Stefan Friedman, da Associação de Bebidas de Nova Iorque, "o município não vai resolver a questão da obesidade atacando o refrigerante porque o refrigerante não está aumentando a taxa de obesidade”, afirmou.
A Coca-Cola também criticou a atitude do prefeito. “Os nova-iorquinos esperam e merecem melhor do que isso. Eles podem fazer suas próprias escolhas sobre as bebidas que compram. Esperamos que os nova-iorquinos alto manifestar a sua desaprovação sobre este mandato arbitrário”, dizia o texto.
Na opinião do McDonald's, "questões de saúde pública não podem ser eficazmente enfrentados através de uma proibição restritiva focada e equivocada. Este é um tema complexo e que requer uma abordagem mais colaborativa e abrangente".
A Associação Nacional de Refrigerantes disse que vai se aliar com empresários para lutar contra a proibição, alegando que restaurates trabalharam por muitos anos para fornecer alimentos saudáveis para seus clientes e apontou que o número de pessoas empregadas poderia cair por conta da medida.
Proteção da saúde
Esta não é a primeira vez que o prefeito de Nova Iorque tenta melhorar a saúde da população. Ele já promulgou leis que proibiram o fumo em parques públicos, a venda de alimentos com gordura trans e outra que obrigou os restaurantes a divulgarem tabelas nutricionais dos pratos comercializados. Além disso, Bloomberg apoia a criação de imposto sobre refrigerantes, mas esta proposta ainda não foi aprovada.
Nos últimos anos, os refrigerantes foram banidos em algumas escolas, que proibiram a venda. Em algumas cidades, também não podem ser vendidos em prédios públicos. Já o Departamento de Saúde de Nova Iorque tem promovido uma campanha para reduzir o consumo de bebidas açucaradas. Veja abaixo dois vídeos.
A previsão é que a nova proposta de lei vá para votação em junho deste ano e, se passar, entrará em vigor a partir de março de 2013. Antes da votação, o projeto necessita ser aprovado pelo Conselho de Saúde. Ao que tudo indica, isso deve acontecer. Todos os membros foram indicados pelo prefeito de Nova Iorque e o presidente do órgão é comissário no departamento de saúde da cidade.
O prefeito de Nova Iorque, Michael Bloomberg, quer proibir a venda de refrigerantes e outras bebidas açucaradas em locais públicos, como restaurantes e cinemas, como medida de combate à obesidade da população. O veto afetaria somente as embalagens com mais de 500 ml.
Bloomberg falou sobre sua proposta em uma entrevista ao jornal "New York Times" desta quinta-feira (31), provocando reação imediata entre empresários que comercializam as bebidas.
De acordo com dados oficiais, mais da metade dos adultos da cidade é obesa ou sofre com o sobrepeso. Uma pesquisa do governo mostra que um terço dos nova-iorquinos bebem uma ou mais bebidas açucaradas diariamente.
A proibição atingiria ainda as redes de fast food, os ginásios esportivos e estabelecimentos de venda de comida pronta, todos bem populares entre os norte-americanos. Mercados, mercearias e lojas de conveniência seriam exceção e poderiam vender as bebidas.
Na lista das açucaradas, estariam incluídos também os drinques energéticos e chás gelados. Porém, o veto não se estenderia a bebidas com menos de 25 calorias por 250 ml, como as águas vitaminadas, os chás gelados que não levam açúcar e os refrigerantes diet. Sucos e bebidas à base de leite - como milk-shakes - também estariam de fora.
Reações
A proposta provocou reações contrárias. Para Stefan Friedman, da Associação de Bebidas de Nova Iorque, "o município não vai resolver a questão da obesidade atacando o refrigerante porque o refrigerante não está aumentando a taxa de obesidade”, afirmou.
A Coca-Cola também criticou a atitude do prefeito. “Os nova-iorquinos esperam e merecem melhor do que isso. Eles podem fazer suas próprias escolhas sobre as bebidas que compram. Esperamos que os nova-iorquinos alto manifestar a sua desaprovação sobre este mandato arbitrário”, dizia o texto.
Na opinião do McDonald's, "questões de saúde pública não podem ser eficazmente enfrentados através de uma proibição restritiva focada e equivocada. Este é um tema complexo e que requer uma abordagem mais colaborativa e abrangente".
A Associação Nacional de Refrigerantes disse que vai se aliar com empresários para lutar contra a proibição, alegando que restaurates trabalharam por muitos anos para fornecer alimentos saudáveis para seus clientes e apontou que o número de pessoas empregadas poderia cair por conta da medida.
Proteção da saúde
Esta não é a primeira vez que o prefeito de Nova Iorque tenta melhorar a saúde da população. Ele já promulgou leis que proibiram o fumo em parques públicos, a venda de alimentos com gordura trans e outra que obrigou os restaurantes a divulgarem tabelas nutricionais dos pratos comercializados. Além disso, Bloomberg apoia a criação de imposto sobre refrigerantes, mas esta proposta ainda não foi aprovada.
Nos últimos anos, os refrigerantes foram banidos em algumas escolas, que proibiram a venda. Em algumas cidades, também não podem ser vendidos em prédios públicos. Já o Departamento de Saúde de Nova Iorque tem promovido uma campanha para reduzir o consumo de bebidas açucaradas. Veja abaixo dois vídeos.
A previsão é que a nova proposta de lei vá para votação em junho deste ano e, se passar, entrará em vigor a partir de março de 2013. Antes da votação, o projeto necessita ser aprovado pelo Conselho de Saúde. Ao que tudo indica, isso deve acontecer. Todos os membros foram indicados pelo prefeito de Nova Iorque e o presidente do órgão é comissário no departamento de saúde da cidade.