23 de dez. de 2014

Boas Festas!!!

As comemorações de Fim de Ano fazem parte de festival religioso cristão, mas permanecem tradicionais para diversos brasileiros, independentemente de sua orientação religiosa. Símbolos e significados de vivências passadas na ceia de Natal permeiam a cultura alimentar, a identidade social e familiar dos brasileiros. A preservação da cultura alimentar nacional com ênfase na mistura do arroz e feijão, a presença de hortaliças e frutas diversificadas, proporciona à população brasileira uma maior variedade de vitaminas, minerais e fitoquímicos, capazes de trazerem vitalidade e a prevenção do excesso de peso e de doenças crônicas, com as quais estamos sendo mais acometidos. Por outro lado, diante do perfil epidemiológico de crescimento do excesso de peso e de doenças crônicas em grande parcela da população, o Instituto de Nutrição dá algumas dicas para que o cardápio da Ceia de Natal seja mais saudável

16 de dez. de 2014

Novo Guia Alimentar para a População Brasileira (2014)

No dia 05 de novembro de 2014, o Ministério da Saúde lançou a nova edição do Guia Alimentar para a População Brasileira. Com base em recentes evidências científicas e contando com a participação de pesquisadores e nutricionistas em oficinas e com a contribuição da população por meio de consulta pública, o novo Guia Alimentar tem como objetivo apoiar os indivíduos para escolhas alimentares adequadas e saudáveis.
A Oficina estadual para revisão crítica e discussão sobre o novo Guia Alimentar foi realizada pela Secretaria Estadual de Saúde no INAD, no dia 27 de março, contando com a presença de nutricionistas do Instituto e da Rede Municipal de Saúde.

Rodas de Conversa realizadas no ano de 2014

A Equipe de Coordenação de Cuidado Nutricional em Atenção Básica do INAD tem em sua agenda anual a previsão da realização de Rodas de Conversa sobre temas apontados pelos nutricionistas em seus relatórios ou nos grupos técnicos como situações mais vivenciadas no território em que atuam. No ano de 2014, o INAD contou com a presença de docentes de universidades públicas, profissionais da rede municipal de saúde e importantes referências nos temas abordados: MAR/14 – Hepatopatias: Célia Lopes; MAI/14 – Cirurgia Bariátrica: João Régis Carneiro e Larissa Cohen; JUL/14 – Congelamento de Alimentos: Lilia Zago; AGO/14 - Manejo Nutricional no Diabetes tipo 1: Débora Lopes Souto, João Régis Carneiro, Márcia Simas Klein e Rosimere Peçanha; SET/14 – Avaliação Nutricional e Cuidado Nutricional na Gestação de Risco: Cláudia Saunders, Larissa Mello e Patrícia Padilha; OUT/14 – Hortas: Tiago de Paulo; NOV/14 – Obesidade Infantil: Cecília Lacroix, Denise Giannini e Izabel Rey Madeira

Seminário de Integração entre as Coordenações do INAD e da SUBVISA

Por meio do Decreto nº 39.255 de 01/10/2014, o INAD é incorporado à estrutura organizacional da Subsecretaria de Vigilância Sanitária (SUBVISA) do Município do Rio de Janeiro. A fim de promover a integração e o conhecimento mútuo sobre as linhas de trabalho das diversas Coordenações do INAD e da SUBVISA, realizou-se um Seminário no dia 05 de novembro nas dependências do Instituto. O INAD permanece com as mesmas atribuições segundo o Decreto, que são as seguintes: Planejar, implementar e avaliar: • a Política de Alimentação e Nutrição, no âmbito do Município do Rio de Janeiro; • ações e estratégias educativas de promoção de saúde, alimentação e nutrição; Normatizar, acompanhar e avaliar: • ações de promoção de saúde e nutrição, de prevenção e de controle de doenças relacionadas à alimentação e nutrição dos programas desenvolvidos na Rede Municipal de Atenção Primária em Saúde; • ações de intervenção nutricional para clientes internados (incluindo terapia nutricional enteral, banco de leite humano, lactário) e os clientes atendidos no âmbito ambulatorial; • os serviços de alimentação e nutrição nas Unidades da Rede Municipal de Saúde; Executar ações específicas de controle da qualidade de gêneros e produtos alimentícios/nutricionais, serviços e refeições dos Programas de Alimentação e Nutrição da PCRJ; Supervisionar e acompanhar a execução dos programas de alimentação e nutrição dirigidos a coletividades sadias emUnidades da PCRJ; Fomentar, realizar e divulgar pesquisas na área de alimentação, nutrição e saúde; Planejar, coordenar e acompanhar as atividades de caráter técnico, científico e cultural inerentes à área técnica dealimentação e nutrição.

Oficinas de Alimentação Complementar

O aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e complementado adequadamente até os 2 anos de idade, em consonância com o desenvolvimento motor oral e a evolução da maturidade gastrointestinal da criança, representam medidas de prevenção de alergias e intolerâncias alimentares, bem como de doenças crônicas. Em 2014 (abril e novembro), o INAD realizou duas oficinas sobre Alimentação Complementar Saudável junto aos nutricionistas e profissionais da rede básica de saúde, alguns deles multiplicadores na Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação.

Oficina Manual de Planejamento Dietético no SUS (OPAS/CGAN)

Nos dias 14 e 15 de outubro, 15 nutricionistas representantes da Organização Pan-americana de Saúde, da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, e de estados como Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Sergipe, Salvador, Porto Alegre e Curitiba reuniram-se na Fiocruz de Brasília. Do Rio de Janeiro, estiveram presentes os nutricionistas da rede municipal Hugo Marques e Renata Flores. A Oficina teve o propósito de desenvolver um instrumento para contribuir para a organização da atenção nutricional no SUS.

I Seminário de Prevenção e Enfrentamento da Obesidade no Município do Rio de Janeiro

Em outubro, para expandir as ações do Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, foram desenvolvidas atividades em cada dia da semana, com mais de 430 participantes, dentre profissionais de saúde, usuários, gestores, acadêmicos e professores. No dia 8 de outubro de 2014 foi realizado, na Capela Ecumênica da Uerj, o I Seminário de Prevenção e Enfrentamento da Obesidade no Município do Rio de Janeiro. Houve a participação de 153 pessoas das mais variadas profissões, como nutricionistas, médicos, enfermeiros, psicólogos, educadores físicos, professores universitários e acadêmicos de ensino superior, agentes de saúde, dentre outras. A programação do evento se iniciou com a apresentação dos Centros de Referência em Obesidade (CRO) do Município do Rio de Janeiro. Na sequência, foi realizada mesa redonda sobre o tema ‘Epidemiologia da Obesidade’, com a participação dos palestrantes Cláudia Ramos, Rosely Schieri, João Régis e Evelyn Kowalczyk dos Santos. Para encerrar a manhã, um relato de uma paciente do CRO foi feito ao vivo, para mostrar a experiência e a vivência no tratamento da obesidade. Na parte da tarde, tivemos uma mesa redonda sobre educação em saúde no tratamento da obesidade, contanto com a participação dos palestrantes Suzete Marcolan, Alexandre Palma; Thais Salema e Phillipe Rodrigues.

4º Congresso da AMFaC

No 4º Congresso da Associação de Medicina de Família e Comunidade do Estado do Rio de Janeiro, em agosto, Suzete Marcolan apresentou o Painel 12 – Promoção da Saúde – Promoção da Alimentação Saudável, abordando dados epidemiológicos, as dimensões da alimentação e relatos de ações promotoras da alimentação saudável no município do Rio de Janeiro. Em seguida, foi realizada uma dinâmica sobre Mitos e Verdades sobre Alimentação encontrados na prática da Atenção Básica em Saúde. Por fim, foram oferecidos espetinhos de frutas, a fim de promover o consumo de alimentos in natura, em concordância com a proposta do novo Guia Alimentar para a População Brasileira.

Curso de Atualização em Nutrição e Doença Renal

A parceria com a docente da Uerj, Carla Avesani, trouxe a segunda edição do curso de Atualização em Nutrição e Doença Renal, em agosto deste ano. Tem sido realizadas reuniões no INAD e na Uerj para elaboração de fluxograma e protocolos de prevenção da doença renal crônica e de cuidado nutricional às pessoas com doença renal, tanto no estágio conservador como no dialítico.

Entrevista ao Canal Futura sobre Alergias e Intolerâncias Alimentares

No dia 09 de abril, o INAD foi representado pelo nutricionista e servidor Hugo Marques em entrevista ao programa Conexão Futura, do Canal Futura, em discussão sobre Alergias e Intolerâncias Alimentares.
A entrevista está disponível no seguinte link http://www.youtube.com/watch?v=MPaiY-TNP4I

5 de mai. de 2014

SEMANA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR 2014: Regulação da Publicidade de Alimentos para Crianças: uma questão de direitos e cidadania

Para o ano de 2014 foi escolhido como tema a ser trabalhado na Semana da Alimentação Escolar a Regulação da Publicidade de Alimentos. A Publicidade de alimentos dirigido ao público infantil tem sido encarada como um dos fatores determinantes para o aumento da obesidade infantil, e por consequência um problema de saúde pública. A escolha desse tema ocorreu na perspectiva de pensarmos de forma coletiva o impacto que a publicidade tem influenciado nossos hábitos e consumo, além de tentar levar para dentro das unidades escolares uma discussão que tem acontecido no mundo que é a importância de se regular a publicidade de alimentos. Neste ano, a Cartilha foi desenvolvida em uma parceria do Instituto de Nutrição Annes Dias, do Núcleo de Alimentação Escolar do Instituto de Nutrição/UERJ e do Procon/RJ. Em breve, iremos disponibilizar a cartilha na íntegra.

14 de abr. de 2014

II RODA DE CONVERSA SOBRE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR E AGRICULTURA FAMILIAR‏

Organizada pela Fundação Xuxa Meneghel, AS-PTA e Rede Carioca de Agricultura Urbana, a II Roda de conversa sobre alimentação escolar e agricultura familiar, vai acontecer no C.E Hebe Camargo, no dia 16 de abril, de 14 às 17h, em Pedra de Guaratiba.
Este encontro tem como objetivo partilhar as experiências de compra do PNAE pela agricultura familiar que já estão em curso na Zona Oeste, para que outras escolas também acessem e participem.

Idec e dezenas de organizações manifestam-se pela retirada da campanha do Conar

Campanha ridiculariza as demandas dos cidadãos e dissemina informações incorretas sobre a defesa do consumidor. O Conar, uma entidade civil, deve respeitar, antes de qualquer interesse, a Lei e a Constituição Federal.


Em carta protocolada no dia 04/04, 30 organizações civis, representantes das mais diversas causas, entre elas o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), manifestam indignação e pedem que Conar retire do ar campanha veiculada recentemente em diversas mídias, que não trata com seriedade as demandas de alguns grupos sociais. Os vídeos “palhaço” e “feijoada” são abusivos por disseminar informações incorretas, ridicularizar e desqualificar as reclamações dos consumidores.

Para que o órgão reconheça seu equívoco e sinalize uma possibilidade de diálogo com a sociedade, todas organizações listadas abaixo reuniram suas assinaturas para que o Conselho de Ética do Conar cumpra com o seu papel de atuar de maneira atenta às demandas do cidadão, com eficiência e respeito.

Em trecho da carta, as organizações enfatizam que o Conar intitula-se, nessas propagandas, como o responsável por coibir abusos na publicidade, quando, na verdade, esse poder é bastante restrito. A associação civil, formada por empresários e representantes de agências de publicidade, pode apenas recomendar alterações ou suspensões de campanhas que ainda estiverem no ar. Cabe sim, ao Sistema Nacional de Defesa do Consumidor impor sanções mais efetivas quando há o desrespeito ao consumidor, com a aplicação de multas ou a determinação de uma contra-propaganda, por exemplo.

Os vídeos omitem ainda que a publicidade é regulada por Lei, o Código de Defesa do Consumidor, junto com a Constituição Federal. E, portanto, de acordo com o artigo 37, § 2°: “É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança”. (Capítulo V do Código)

Confira aqui a íntegra da carta.


Assinam a carta: 

1. Aliança de Controle do Tabagismo
2. Articulação de Mulheres Brasileiras - Rio de Janeiro
3. Casa de Amparo Herbert de Sousa - Paulista – PE
4. Ciranda Internacional da Comunicação Compartilhada
5. CLADEM/Brasil – Comitê Latino Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher
6. Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde
7. CONSEA-MG – Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de Minas Gerais
8. Fórum Brasileiro de soberania e segurança alimentar e nutricional - FBSSAN -
9. Fórum de Mulheres do Paulista -PE
10. Frente pela Regulação da Publicidade de Alimentos
11. Geledés - Instituto da Mulher Negra
12. Grupo cactos Gênero e Comunicação - Paulista-PE
13. Grupo de pesquisas sobre Gênero e Masculinidades - Gema / UFPE
14. Grupo Mulher Ideal Cariri
15. Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - IDEC
16. Instituto Papai
17. Instituto Patrícia Galvão-Mídia e Direitos
18. Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social
19. Liga Brasileira de Lésbicas - LBL SP
20. Marcha Mundial das Mulheres
21. Movimento Infância Livre de Consumismo
22. Observatório da Mídia: direitos humanos, políticas, sistemas e transparência (Universidade Federal do Espírito Santo)
23. Observatório da Mulher
24. Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição - Universidade de Brasília
25. Rede de Homens pela Equidade de Gênero – RHEG
26. Rede de Mulheres da Amarc/Brasil 
27. Rede de Mulheres em Comunicação
28. Rede Mulher e Mídia
29. Rede NUTRItodos
30. SOF- Sempreviva organização Feminista

8 de abr. de 2014

Será lançado o filme O Veneno está na Mesa 2

No próximo dia 16 de abril, o filme O Veneno está na Mesa 2 estreia no Rio de Janeiro. Será no Teatro Casa Grande, às 20h. Após a exibição, haverá um debate com o diretor, o membro da coordenação nacional do MST João Pedro Stédile, e com o pesquisador da Fiocruz e ex-gerente da ANIVSA Luiz Cláudio Meirelles. A entrada é gratuita.
Sinopse:
Após impactar o Brasil mostrando as perversas consequências do uso de agrotóxicos em O Veneno está na Mesa, o diretor Sílvio Tendler apresenta no segundo filme uma nova perspectiva. 
O Veneno Está Na Mesa 2 atualiza e avança na abordagem do modelo agrícola nacional atual e de suas consequências para a saúde pública. O filme apresenta experiências agroecológicas empreendidas em todo o Brasil, mostrando a existência de alternativas viáveis de produção de alimentos saudáveis, que respeitam a natureza, os trabalhadores rurais e os consumidores. 
Com este documentário, vem a certeza de que o país precisar tomar um posicionamento diante do dilema que se apresenta: Em qual mundo queremos viver? O mundo envenenado do agronegócio ou da liberdade e da diversidade agroecológica?

X Seminário da REANE discute a regulação da publicidade de alimentos

No dia 3 de abril, aconteceu na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o X Seminário da Rede Estadual de Alimentação e Nutrição Escolar. Durante o encontro, que contou com a participação de mais de 180 pessoas, foi lançado o tema da Semana de Educação Alimentar 2014 intitulado: “Regulação da publicidade de alimentos para crianças: uma questão cidadania”.

Para debater sobre o assunto foram convidadas a educadora e consultora do Instituto Alana Regina de Assis, a mãe e ativista do Movimento Infância Livre do Consumismo Vanessa Anacleto e a advogada do PROCON/RJ Mariana Ferraz. A professora do Instituto de Nutrição da UERJ, Inês Rugani, foi convidada para moderar o debate. Regina de Assis valorizou em sua fala a necessidade de proteção às crianças e adolescentes, principalmente devido ao fato delas ainda estarem em processo de formação. A educadora debateu as consequências que estamos sofrendo por vivermos em uma sociedade pautada no consumo exagerado. Vanessa Anacleto expôs as dificuldades que são impostas aos pais para educarem seus filhos em mundo pautado no consumismo e influenciado pelas propagandas, ressaltou ainda, as dificuldades encontradas atualmente pelas mães que buscam alimentar seus filhos adequadamente, para Vanessa, a quantidade de produtos e informações sobre eles é tão grande que as mães ficam sem saber qual seria a alimentação mais adequada para seu filho. Por sua vez, Mariana Ferraz apresentou quais aspectos legais que não são respeitados quando uma propaganda de alimentos é direcionada ao público infantil. A advogada do PROCON/ RJ também buscou apresentar como podemos identificar que uma propaganda é abusiva, além de expor quais os mecanismos legais que estão disponíveis para serem acionados caso um cidadão se depare com uma peça publicitária inapropriada. Ao final da mesa, Inês Rugani fez questão de valorizar a importância do debate, principalmente por se tratar de um evento focado na alimentação escolar, que tem sido campo de interesse para publicidade da indústria alimentícia. A professora valorizou que a regulação da publicidade de alimentos tem sido discutida internacionalmente e que já é reconhecido que a publicidade de alimentos ultraprocessados é um dos determinantes para obesidade. Durante o debate, foi ressaltado que está em fase final de revisão um material de apoio produzido para Semana de Alimentação Escolar que foi produzido pelo Instituto de Nutrição Annes Dias, Instituto de Nutrição da UERJ e PROCON/RJ.

O seminário contou também com uma mostra de experiência apresentada pela nutricionista Valéria Terra do município de Duque de Caxias. Valéria pode mostrar como a equipe de nutricionistas do município tem trabalhado a Semana de Alimentação Escolar.

No final do dia de atividades, foram realizadas diferentes oficinas temáticas que objetivaram capacitar os nutricionistas da alimentação escolar  para a prática de atividades no seu dia-a-dia. Foram realizadas oficinas com os seguintes temas: oficina culinária para a promoção da alimentação saudável, teste de aceitabilidade, segurança alimentar e nutricional e monitoramento do estado nutricional.
A REANE é composta por instituições e organizações ligadas as temáticas de alimentação e nutrição escolar, dentre as quais: CRN-4, Instituto de Nutrição Annes Dias, ANERJ, Secretária de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Nutrição da UERJ, UNDIME.
Para esse seminário, a REANE contou ainda com a colaboração do Coletivo de SAN do Estado do Rio de Janeiro e com o recém criado Centro Colaborador para Alimentação e Nutrição Escolar do Rio Janeiro, alocado na Escola de Nutrição da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.


7 de abr. de 2014

PUBLICIDADE DIRIGIDA ÀS CRIANÇAS DEVE ACABAR IMEDIATAMENTE

Publicada  no Diário Oficial da União, Resolução 163 do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente), de 13 de março de 2014, considera abusiva toda publicidade direcionada às crianças.

O texto completo diz que “a prática do direcionamento de publicidade e comunicação mercadológica à criança com a intenção de persuadi-la para o consumo de qualquer produto ou serviço” é abusiva e, portanto, ilegal segundo o Código de Defesa do Consumidor.
A resolução lista os seguintes aspectos que caracterizam a abusividade:
- linguagem infantil, efeitos especiais e excessos de cores;
- trilhas sonoras de músicas infantis ou cantadas por vozes de criança;
- representação de criança;
- pessoas ou celebridades com apelo ao público infantil;
- personagens ou apresentadores infantis;
- desenho animado ou de animação;
- bonecos ou similares;
- promoção com distribuição de prêmios ou de brindes colecionáveis ou com apelos ao público infantil;
- promoção com competições ou jogos com apelo ao público infantil.
Com a resolução, fica proibido o direcionamento à criança de anúncios impressos, comerciais televisivos, spots de rádio, banners e sites, embalagens, promoções, merchadisings, ações em shows e apresentações e nos pontos de venda.
O texto versa também sobre a abusividade de qualquer publicidade e comunicação mercadológica no interior de creches e escolas de educação infantil e fundamental, inclusive nos uniformes escolares e materiais didáticos.
Para o Conanda, composto por entidades da sociedade civil e ministérios do governo federal, a publicidade infantil fere o que está previsto na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente e no Código de Defesa do Consumidor.
Para acessar a resolução clique aqui.

Fonte: Instituto Alana

7 de mar. de 2014

Fiocruz divulga carta aberta criticando mudanças na legislação sobre agrotóxicos

No último dia 20 de fevereiro, o Conselho Diretor da Fiocruz aprovou por unanimidade uma carta aberta à sociedade brasileira alertando para os riscos causados pelas recentes modificações na legislação que regula o uso de agrotóxicos no país. De acordo com a carta, o "processo em curso de desregulação sobre os agrotóxicos que atinge especialmente o setor saúde e ambiental no Brasil, está associado aos constantes ataques diretos do segmento do agronegócio às instituições e seus pesquisadores que atuam em cumprimento as suas atribuições de proteção à saúde e ao meio ambiente."


Veja a carta na íntegra:


Carta aberta da Fiocruz frente às atuais mudanças na regulação de agrotóxicos e perdas para saúde pública
A Fiocruz, por meio de posicionamento unânime do seu Conselho Deliberativo (CD), reunido no dia 20 de fevereiro de 2014, manifesta que a Legislação de Agrotóxicos no Brasil (Lei 7.802/89 e Decreto 4.074/2002) é uma conquista da sociedade brasileira dentro de um processo participativo-democrático e amparado pela Constituição da República de 1988. Nela o Estado, com a participação da sociedade civil, tem o dever de avaliar e controlar o seu uso, por meio de mecanismos intersetoriais de órgãos da saúde, agricultura e meio ambiente. No caso da saúde, cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a execução destas atividades.

A crescente pressão dos conglomerados econômicos de produção de agroquímicos para atender as demandas do mercado (agrotóxicos, fertilizantes / micronutrientes, domissanitários) e de commodities agrícolas, tem resultado numa tendência de supressão da função reguladora do Estado.

As legislações recentemente publicadas e os correspondentes projetos de lei em tramitação, ao flexibilizarem a função regulatória do estado, tendem a desproteger a população dos efeitos nocivos inerentes aos agrotóxicos, principalmente, e de maneira mais grave, àqueles segmentos sociais de maior vulnerabilidade: trabalhadores e moradores de áreas rurais, trabalhadores das campanhas de saúde pública e de empresas de desinsetização, populações indígenas, quilombolas e ribeirinhas.

A literatura científica internacional é inequívoca quanto aos riscos, perigos e danos provocados à saúde pelas exposições agudas e crônicas aos agrotóxicos, particularmente entre os trabalhadores e comunidades rurais que estão sistematicamente expostos a estes produtos, inclusive por meio de pulverizações aéreas de eficácia duvidosa.

A Fundação Oswaldo Cruz, enquanto uma das principais instituições de produção tecnológica, pesquisa, ensino técnico e pós-graduado em saúde do país, tem o compromisso de produzir conhecimento para a proteção, promoção e cuidado da saúde.

Na questão específica do tema agrotóxicos, em perspectiva interdisciplinar, a Fiocruz historicamente oferta cursos e desenvolve pesquisas voltadas para o aprimoramento da gestão pública; realiza diagnóstico de agravos de interesse da saúde pública; implementa  programas inovadores de vigilância; desenvolve e a aplica metodologias de monitoramento e avaliação toxicológica, epidemiológica e social; e realiza a investigação de indicadores preditivos de danos e a comunicação científica.

Entre às atividades de serviços prestados, a Fiocruz integra o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e as ações de Vigilância a Saúde. Mantém sob sua coordenação o Sistema Nacional de Informação Toxico-Farmacológica (Sinitox) que disponibiliza desde 1985 informações sobre os agravos relacionados aos agrotóxicos com base nas notificações coletadas junto aos centros de informação e assistência toxicológica distribuídos no país. Participou diretamente das atividades de reavaliação e decisão sobre os agrotóxicos que provocam efeitos agudos e crônicos sobre a saúde humana conforme dados experimentais, clínicos e epidemiológicos obtidos em trabalhadores e em consumidores, onde são suspeitos de possuir efeitos carcinogênicos, teratogênicos, mutagênicos, neurotóxicos e de desregulação endócrina.

Na cooperação técnica destacam-se sua participação direta junto ao Sistema Único de Saúde, órgãos colegiados, agências internacionais (OMS/OPS/IARC/IPCS; OIT; FAO) e organizações multilateriais (Convenções de Estocolmo, da Basiléia, Roterdã) voltados aos processos de regulação de produtos e serviços de risco químico /agrotóxicos. Colabora com órgãos Legislativos, Ministério Público e Sociedade Civil Organizada em iniciativas que visam aprimorar a atuação no controle de agrotóxicos e fomento a produção limpa e segura.

Este processo em curso de desregulação sobre os agrotóxicos que atinge especialmente o setor saúde e ambiental no Brasil, está associado aos constantes ataques diretos do segmento do agronegócio às instituições e seus pesquisadores que atuam em cumprimento as suas atribuições de proteção à saúde e ao meio ambiente. Frente a estes ataques a Fiocruz, o Instituto Nacional de Câncer e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva já responderam repudiando-os mediante nota pública, reafirmando assim seu compromisso perante á sociedade de zelar pela prevenção da saúde e proteção da população.

Em suas relações com a sociedade, de acordo com preceitos éticos e do SUS, a Fiocruz participa de diversas iniciativas de esclarecimento e mobilização tais como o “Dossiê da Abrasco - Um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na Saúde” assim como da “Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida”, do “Grito da Terra”; “Fóruns Nacional e Estaduais de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos” entre outros mecanismos e instrumentos que visam buscar alternativas ao uso de agrotóxicos.

Ante o exposto, a Fundação Oswaldo Cruz contesta a Lei que permite o registro temporário no País em casos de emergência fitossanitária ou zoossanitária sem avaliação prévia dos setores reguladores da saúde e do meio ambiente (Lei n° 12.873 /13 e o Decreto n° 8.133/13), pugnando por sua revogação imediata. A Fiocruz se coloca também contrária a outros Projetos de Lei que tenham o mesmo sentido, como o PL 209/2013 do Senado que pretende retirar definitivamente ou mesmo restringir a atuação das áreas de saúde e meio ambiente do processo de autorização para registro de agrotóxicos no Brasil.

Declara, ainda, que se coloca à inteira disposição das autoridades do executivo, do legislativo, do judiciário, do Ministério Público e da sociedade civil para participar das discussões sobre o marco regulatório de agrotóxicos, na busca de alternativas sustentáveis, como a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. Frente a esse cenário a Fiocruz formalizou um Grupo Trabalho sobre agrotóxicos entre seus pesquisadores para tratar de forma sistemática o tema.

A Fiocruz convoca a sociedade brasileira a tomar conhecimento sobre essas inaceitáveis mudanças na lei dos agrotóxicos e suas repercussões para a saúde e a vida.

Nutricionista do INAD participa de debate sobre o sódio na alimentação

O Canal Saúde é a emissora de televisão do Ministério da Saúde situado
na Fiocruz, Manguinhos, Rio de Janeiro. O programa Ligado em Saúde,
por sua vez, é baseado mais na prestação de serviço do que nas
abordagens científicas que a instituição Fiocruz costuma ter. A
premissa é alcançar a população que utiliza a tv como principal meio
de informação. Vale dizer que a programação é veiculada por parabólica
para todo o Brasil, mas nas grandes cidades onde não se costuma ter a
antena, a programação é exibida via tv a cabo, no canal NBR (não é
toda a grade direto, mas é entrecortada por outros programas desta
emissora) e internet.

O programa Ligado em Saúde se passa quase todo em estúdio com um bate
papo entre a apresentadora e um convidado especialista. Para o tema O
Sódio na Alimentação, o Instituto de Nutrição Annes Dias, foi
representado pela nutricionista Suzete Marcolan, que debateu e deu
sugestões sobre a alimentação com vistas à redução do sódio no
cotidiano das pessoas.

Segue o link do programa gravado em 14/11/2013 :

http://www.canal.fiocruz.br/video/index.php?v=Sodio-na-alimentacao-LES-1665

Representantes do Ministério da Saúde visitam o Centro de Referência da Obesidade


O Laboratório de Inovação em Manejo da Obesidade nas Redes de Atenção à Saúde do SUS/Ministério da Saúde selecionou como prática inovadora no manejo da obesidade, a experiência do Centro de Referência em Obesidade. Para esta seleção, o Grupo de trabalho composto por trabalhadores da saúde, gestores e professores/pesquisadores, todos com experiência relacionada ao manejo e/ou pesquisas relacionadas ao tema, levou em consideração para avaliação os seguintes critérios: relevância para o SUS; caráter inovador; sustentabilidade; equipe de atenção à saúde; reprodutibilidade em contextos similares; clareza e objetividade na apresentação escrita; alinhamento aos princípios e diretrizes do SUS.


Após a seleção foi previsto visitas in loco e o relato comporá publicação técnica intitulada “Experiências Inovadoras em Manejo da Obesidade nas Redes de Atenção à Saúde do SUS”, da série NavegadorSUS.  Todas as experiências selecionadas pelo GT serão publicadas no site do Laboratório de Inovação em Manejo da Obesidade (www.aps.org ou www.inovacaoemsaude.org). Está prevista também a realização do “Seminário Nacional de Manejo da Obesidade nas Redes de Atenção à Saúde do SUS”, para a apresentação das experiências e lançamento da respectiva publicação.


No dia 04 de fevereiro de 2014, o Ministério da Saúde, representado por Quenia dos Santos e Rosely Sichieri estiveram visitando os Centros de Referência em Obesidade situados na Penha e Acari.  Na visita, as representantes do Laboratório conversaram com Suzete Marcolan, nutricionista do INAD, órgão da SMS responsável técnico pela implantação e implementação deste serviço voltado ao acompanhamento clínico de portadores de obesidade grau III, com a gerente Erika Cardoso, com os profissionais do CRO (medico, enfermeiro, educador físico, nutricionista e psicólogo) e com pacientes que estão chegando no serviço e que já estão em acompanhamento.

As visitantes, tomaram ciência dos dados coletados sobre o acompanhamento dos pacientes e seus resultados.  Conheceram a experiência dos profissionais no manejo da obesidade.  Na conversa com os pacientes, ouviram relatos emocionados sobre o acompanhamento clínico no CRO, do cuidado individualizado, do projeto terapêutico singular, da perda de peso, da mudanças metabólicas e sobre o impacto positiva na qualidade de suas vidas. No grupo de conhecimento, no qual participam aqueles que estão sendo inseridos no serviço, as visitantes tiveram a oportunidade de conhecer suas expectativas em relação ao tratamento e abordagem neste grupo inicial.

Após a visita, o INAD foi convidado a fazer um resumo ampliado sobre o trabalho desenvolvido que deverá ser enviado para o Laboratório até 28 de fevereiro para futura publicação.